A ópera Trilogia das Barcas de Joly Braga Santos, que tem como base literária os Autos das Barcas (Inferno, Purgatório e Glória) de Gil Vicente, continua a ser a mais representada ópera de um compositor português do século XX. Teve a sua estreia em 1970 no XIV Festival Gulbenkian de Música.
Apresenta-se-nos nela uma alucinada procissão de figuras que representam grande parte da Humanidade, do Papa ao Sapateiro, com seus vícios ou virtudes. Após a morte, todos vêm prestar contas ao Diabo e ao Anjo, esperando a decisão destes sobre o destino da sua viagem. A Morte tem também uma poderosa intervenção. A Trilogia das Barcas foi estreada em São Carlos em 1979, sob a direção do compositor.
Teatro Nacional de São Carlos, Sala Principal
14 de junho de 2024, 20h
16 de junho de 2024, 16h
Trilogia das Barcas
Joly Braga Santos
[versão semiencenada]
Libreto, Maria José Braga Santos
José Eduardo Gomes, Direção musical
Luca Aprea, Encenação
Fernando Ribeiro, Cenografia
a definir, Desenho de luz
Nuno Velez, Figurinos
Anjo, Carla Caramujo
Diabo, Luís Rodrigues
Companheiro do Diabo, José Corvelo
Fidalgo/Conde, Marco Alves dos Santos
Onzeneiro/Rei, João Merino
Parvo/Bispo, João Pedro Cabral
Sapateiro/Imperador, Ricardo Panela
Florença/Marta Gil, Maria Luísa de Freitas
Frade/Taful/Cardeal, Sérgio Martins
Brízida Vaz/Morte, Cátia Moreso
Corregedor/Arcebispo, Diogo Oliveira
Procurador/Lavrador/Papa, André Henriques
Enforcado/Duque, Tiago Matos
Moça Pastora, Susana Gaspar
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Giampaolo Vessella, maestro titular)
Orquestra Sinfónica Portuguesa
(Antonio Pirolli, maestro titular)
Nova produção do Teatro Nacional de São Carlos