Pela primeira vez em Portugal, encena-se A Tempestade com a obra do compositor Jean Sibelius, produzida para o texto de Shakespeare, num projeto de encontros. Desde logo, dois génios, Sibelius e Shakespeare – teatro e música sinfónica. Um espetáculo de teor epopeico e onírico declarado. Com atores, cantores, coro e orquestra – Kyiv National Operetta’s Theatre, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Coro do Festival de Verão – Projecto Participativo –, cria-se um objeto artístico que pretende evidenciar, em 2023, as pulsões, emoções e relações da natureza humana e, sobretudo, o que resulta das dialéticas entre o indivíduo e os mecanismos políticos do poder. No momento que a humanidade atravessa, com uma sangrenta guerra a acontecer em plena Europa, parece fundamental pôr em cena como tema central o que se pode ler na mensagem de Próspero: só o perdão e a redenção podem veicular um futuro e uma ideia de continuidade.
TEXTO William Shakespeare TRADUÇÃO José Manuel Mendes, Luís Miguel Cintra e Luís Lima Barreto ENCENAÇÃO António Pires CENOGRAFIA Pedro Cabrita Reis FIGURINOS Luís Mesquita DESENHO DE LUZ Rui Seabra MÚSICA The Tempest, de Jean Sibelius DIREÇÃO MUSICAL E DE ORQUESTRA Cesário Costa MAESTRO DO CORO Paulo Vassalo Lourenço ORQUESTRAÇÃO Daniel Bernardes INTERPRETAÇÃO André Laires, Carolina Campanela, Duarte Guimarães, Francisco Vistas, Hugo Mestre Amaro, Jaime Baeta, João Barbosa, Luís Lima Barreto, Rogério Boane, solistas do Kyiv National Operetta’s Theatre, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Coro do Festival de Verão – Projecto Participativo APOIOS Orquestra Metropolitana de Lisboa, Coro do Festival de Verão – Projecto Participativo COPRODUÇÃO Teatro do Bairro, Companhia de Teatro de Braga, Theatro Circo, Kyiv National Operetta’s Theatre e São Luiz Teatro Municipal